Alisson Silva, da Infinity Fight Team, lutará no Samurai Fight House no Uruguai
Alisson da Silva é natural de Grossos no Rio Grande do Norte, mas escolheu a cidade de Rio Grande-RS para representar e treinar. O atleta da equipe Infinity Fight Team fará sua segunda luta fora do país no dia 02 de março na cidade de Salto, no Uruguai na organização Samurai Fight House, vindo de vitória contra Elias Ru no Futhar MMA 2 e possui um cartel 10-2.
A luta no SFH 15 valerá o cinturão interino da categoria peso mosca até 57kg, contra o argentino Ignacio Fernandez que possui um cartel 7-2. Alisson já é campeão da categoria 57kg no Inside Fighters League e busca seu segundo cinturão no Uruguai. O evento ocorrerá no dia 02 de março com transmissão do youtube da organização.
O Peleia MMA conversou com Alisson Silva:
Como foi seu inicio no MMA e escolha de treinar no Rio Grande do Sul na Infinity Fight Team?
“Sou Alisson Silva, tenho 28 anos, sou de Grossos-RN uma cidade no litoral e treino MMA a 6 anos e meio mas já tinha vários títulos no jiu-jítsu. Tive vários professores importantes que me ajudaram na minha carreira (Talison Soares, Balinha, Thiago e todos da Soares Team) que me ensinaram toda a base do meu jiu-jítsu e através deles conheci Gorka Sanchez que é um dos fundadores da Hikari. Passei meses morando na academia em Natal-RN na capital, treinei bastante e consegui uma oportunidade pra lutar no Inside Fighters League e daí conheci Thiago Magalhães e estou até hoje no Sul passando um bom tempo morando no alojamento da academia. Impulsionei minha carreira com ajuda de todos os meus professores consegui chegar a 10 vitórias no MMA perdendo só uma vez.”
Como você define seu estilo como lutador, já tendo vitórias por nocautes e finalizações:
“Nas minhas primeiras lutas o que mais chamava atenção era o meu grapling tenho 5 finalizações no MMA sendo três delas no primeiro round e dois nocautes no primeiro round sendo duas lutas finalizada no primeiro minuto de luta. Estou me tornando um lutador completo mas sei que tenho muito a aprender e isso me faz querer aprender e evoluir mais e mais.”
Alisson tu já lutaste no inicio de janeiro no Futhar em Rio Grande e agora surgiu está luta em março, tu acha que é um bom período para a preparação?
” Foram uns quarenta e poucos dias de preparação, e eu já tava vindo treinando desde o final do ano, tive uma luta dia dois de dezembro antes do Futhar e foi a parte difícil psicologicamente pelo fato que fui, tecnicamente “roubado”, a luta que se for assistir os comentaristas quando viram o resultado não entenderam, e daí eu fiquei meio mal vim pra casa pois a luta foi no Rio de Janeiro, voltei e o Renan se machucou que ia lutar contra o argentino no Futhar. Acabou que eu lutei em um peso combinado e eu sabia que ia rolar esse cinturão, eu aceitei a luta no Futhar sabendo que ira lutar no Samurai Fight House e tirei mais a luta como um treino, achei bom em aceitar a luta pois ia lutar em casa e estava com o time todo, na questão psicológica me ajudou, é um bom tempo para se preparar e perder peso, a questão de lutar 57 é fazer bem a dieta e lutar bem e não foi o que aconteceu comigo no Cazaquistão, acredita que essa luta vai ser muito boa pois vou estar preparado.”
Tem pretendo fazer quantos lutas este ano?
“Ano passado fiz quatro lutas, duas vitórias, uma derrota no Cazaquistão e essa luta tendenciosa, esse ano eu pretendo lutar quatro, cinco vezes como eu já lutei em janeiro vou pra março agora lutar de novo, eu queria lutar em cada dois meses, eu acredito que se ganhar essa e unificar o cinturão acredito que tenhamos uma boa chance de entrar no Contender Series, pois meu cartel está bem plausível, o foco é entrar no contender, estamos trabalhando duro ainda temos uma chance de entrar, mas a gente não pode mais perder é bem decisivos essas lutas que vão vir agora, vão decidir todo o processo.”
Essa vai ser sua segunda luta internacional está confiante? Não vê nenhum problema em sair do país?
“Não vejo não, pois eu lutei na Ásia central peguei a luta com 22 dias de antecedência tive que bater 57, chegando lá tive uma retenção liquida que me fez voltar 5 kilos e tive que perder os outros cinco mais o resto que faltava, então lutei muito mal tive uma experiência ruim mas acabei tirando uma coisa boa e depois disso aí consegui lutar melhor, depois do Cazaquistão lutei no Shooto Brasil lutei na Fight Pass e consegui fazer uma boa dieta, antes eu não tinha nutricionista e agora pelo fato de ter acontecido isso acabei procurando um nutricionista e agora consigo bater um peso melhor, consigo ter uma recuperação melhor, antes eu fazia tudo sem um profissional da área e acabava não batendo o peso bem e não vejo problema pois no Uruguai já fui pra lá e não tem fuso horário é bem tranquilo é como se fosse lutar em casa.”
Deixe um recado para seus fãs e amigos:
” Felizmente estou dando continuidade pois minhas cidades que morei me apoiam e me acompanham, estou muito feliz com isso sabendo que posso contar com todos eles. Afinal você precisa ser uma pessoa grata por tudo, estou sempre me esforçando ao máximo pois não posso falhar e principalmente desistir pois tem muita gente que acredita no meu trabalho principalmente meu pai, amigos e apoiadores que me ajudam e que construiu junto comigo minha carreira. Quero agradecer a todos eles e darei orgulho de um dia me ver lutando no maior evento do mundo (UFC). Estaremos trabalhando duro até lá.”
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Alisson vc é muito especial, meu filho de coração, um exemplo de pessoa, guerreiro, sozinho numa cidade sem parentes , sem familiares pra te dar apoio, mas te admiro porque está sempre tentando dar o seu melhor. Bjs, se cuide, boa sorte.