Débora Ferreira aposta em academia exclusiva para mulheres e perfil em site de conteúdo adulto para monetizar a carreira no MMA
Com passagens por eventos como JVT Championship, XFCi e Thunder Fight, Débora Ferreira é uma das poucas representantes do MMA gaúcho feminino. Dessa forma, a lutadora de Caxias do Sul, está um cartel de 6 vitórias e apenas 2 derrotas no esporte, mas infelizmente sofre com graves lesões ao longo da carreira.
O Peleia MMA conversou com Débora Ferreira sobre sua carreira e os novos projetos:
Nos fale sobre sua história no esporte, seu inicio no MMA?
Então, iniciei no muaythai em 2010, aos 17 anos, por incentivo do meu pai, mas sem a intenção de competição. Somente quando minha irmã caçula fez sua primeira luta, que surgiu o interesse e após, a paixão em competir só aumentou. Fiz várias lutas no muaythai, kickboxing, iniciei no profissional. Porém curtia muito as lutas de MMA.
Em 2013, iniciei no Jiu Jitsu e com poucos meses de treino fiz minha estreia na modalidade. Foi um total de 5 – 1 -0 , sendo 4 nocautes, até que rompi o ligamento do joelho esquerdo, fiz cirurgia e logo após engravidei. Fiquei um período afastada, retornando em 2018 aos combates de trocação. Em 2021, retomei ao MMA novamente. E agora, em 2022, lesionei o joelho direito.
Você sofreu uma lesão grave no joelho, como está enfrentando esse período e tem previsão para retornar ao MMA?
Exato, desta vez, foi ligamento cruzado e menisco. Ainda estou no aguardo para data da cirurgia. E infelizmente, sem previsão de retorno.
Ademais, Débora Ferreira também resolver empreender, criando o Donna Fight, um espaço voltando especialmente para as mulheres treinarem muay thai, em Caxias do Sul. O que pode nos falar sobre a ideia de criar o projeto?
Desde que comecei a puxar os treinos de muaythai, meu público sempre foi feminino, houve poucas exceções de turmas mistas. Após 10 anos em parceria com meu professor, Rodinei Klin, vi a necessidade de ter meu espaço, com mais possibilidade de horários e o principal: uma espaço voltado exclusivamente para ELAS.
Débora também aposta na criação de conteúdos exclusivos destinado ao público adulto através de perfis em sites como OnlyFans e Privacy. Lembrando que essa é uma tendência no meio, com várias lutadoras criando perfis nesses sites e obtendo grandes ganhos, conforme publicações de vários sites. Além do mais, podemos dizer que a maior representante desse movimento é a Paige VanZant que já afirmou em entrevistas ganhar muito mais com os conteúdos do que em todo seu contrato com um UFC e, mais recentemente, com o Bare Knuckle FC.
Débora Ferreira fala sobre seus perfis em sites de conteúdo destinado ao público adulto?
O foco principal, assim como foi abrir meu espaço, é aumentar a renda. Tenho um filho pequeno, e agora com essa lesão, me obrigarei a ficar afastada dos octógonos. E essa então, foi uma oportunidade que surgiu através de uma proposta de agenciamento das plataformas. Através dos link, clique aqui, é possível fazer a assinatura. São conteúdos sensuais, com o intuito de mostrar o lado feminino de uma lutadora.
Deixe um recado para seus fãs.
Neste ano de 2022 completou 12 anos que estou no mundo das lutas. Não me vejo em outro ambiente. Apesar das lesões, tenho certeza que ainda subirei algumas vezes seja em ringue ou octógono, para fazer combates eletrizantes e proporcionar ao público que assiste um show de trocação. Além também, de sair da minha zona de conforto e trocar a mão fechada, pelas pegadas, nos campeonatos de Jiu Jitsu.
Assim, desejamos uma boa recuperação da sua lesão no joelho e sucesso em seus novos projetos. E, claro, que retorne logo ao MMA pois o MMA gaúcho precisa das suas grandes lutadoras na ativa.
Débora Ferreira aposta em academia exclusiva para mulheres e perfil em site de conteúdo adulto para monetizar a carreira no MMA. (Foto: Arquivo Pessoal )
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